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A legislação italiana e suas denominações vinícolas

Para estabelecer um controle de qualidade de seus vinhos, alguns países vinicultores criaram legislação específica para as regiões produtoras da bebida e, entre eles, a Itália. Por isso, para entender os rótulos italianos é preciso conhecer sua história e legislação vinícola, que foram categorizados tanto pelo governo italiano, quanto pelos próprios italianos.




O marco legal aconteceu por volta de 1963, trazendo avanços e diferenças específicas. Sendo assim, Denominzione di Origine Controllata, Denominazione di Origine Controllata e Garantita e Indicazione Geografica Tipica foram as denominações estabelecidas e conhecidas, respectivamente, pelas seguintes siglas: DOC, DOCG e IGT.

A rigidez dessas regras resultou na melhoria das exigências em relação ao manejo da videira, a escolha das cepas de corte, método de vinificação, entre outros fatores técnicos. Ao todo, cerca de trezentas zonas vinícolas foram designadas como DOC e 21 como DOCG. Os vinhos dessas zonas, reconhecidos como os melhores vinhos do país, representam apenas 15% de toda a produção de vinhos na Itália. Mais de 120 áreas vinícolas foram consideradas IGT.

Vale destacar, entretanto, que da mesma forma que estas denominações deram mais prestígio aos vinhos das regiões em questão, limitou a adição determinadas uvas e abriu espaço para as cepas não tradicionais do local, como a francesa Cabernet Sauvignon.

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